O processo psicoterapêutico não tem uma duração pré-definida. É a própria pessoa que avalia os efeitos da psicoterapia nos objetivos estabelecidos, e fica a cargo dela mesma se autoavaliar e  perceber se os objetivos foram alcançados e se o processo deve ser continuado ou não. 

Não, a psicoterapia não é somente para pessoas com algum diagnóstico de transtorno mental. A psicoterapia auxilia as pessoas de diversas maneiras diferentes. Por exemplo, é comum não sabermos o porque de agirmos de determinada forma em algumas situações, ou a origem de algum afeto que, em primeira análise, não faz sentindo sentir. A psicoterapia pode auxiliar na compreensão desses padrões e o sentindo por trás desses comportamentos.

Não! A pessoa que entra no processo psicoterapêutico fala somente aquilo que se sentir à vontade de falar. Dependendo do estabelecimento do laço terapêutico, a pessoa pode se aprofundar em temas mais sensíveis, mas somente se ela sentir vontade e se fizer sentido para ela. 

O Código de Ética Profissional do Psicólogo do Conselho Federal de Psicologia (CFP) estabelece diretrizes claras sobre a confidencialidade no exercício da profissão. O artigo mais relevante para esse tema é o Artigo 9º, que dispõe:

Art. 9º - É dever do psicólogo assegurar o sigilo profissional, protegendo as informações obtidas em função de sua atividade profissional, com as seguintes exceções:
a) Quando houver o devido consentimento da pessoa atendida, ou de seu responsável legal, em caso de menores de idade ou pessoas incapacitadas;
b) Quando se tratar de situação de risco à vida ou à integridade física e/ou psicológica da pessoa atendida ou de terceiros;
c) Quando for constatada a violação de direitos, especialmente em situações previstas na legislação vigente;
d) Por dever legal ou ordem judicial.

Além disso, o Código orienta que o psicólogo deve manejar informações sigilosas com cautela, garantindo o respeito à privacidade e o uso ético de dados pessoais, sempre considerando o melhor interesse do cliente e da sociedade.